Já lhe disse, meu bem
Que eu sou uma ficção,
Uma invenção de mim mesma.
Você, porém, insiste em não querer acreditar!
Que posso fazer?
Despertei em mim esse lado brincante da vida
Ora estou alegre feito criança surpreendida diante de um brinquedo novo...
Ora estou chorando porque este mesmo brinquedo se quebrou...
Pelo menos, da minha vida,
Encarar os fatos desta maneira.
Aprendi esta verdade à custa de sal, lágrimas e outras alegrias!
E vou me permitindo viver exatamente desta forma.
Coloque seus princípios...
Se eles me agradarem
Sigo-os com carinho e prestígio,
Se não...
Desobedeço-os-sem-sentimentos-de-culpa.
Dor doída não quero!
Alegrias?
Que venham todas...
E sem pedir licença!
Por isso mesmo, respeito avisos, sinais e outros artefatos do gênero
Mas-também-me-reservo-o-direito-de-quebrar-regras-que-me-machucam
Afinal, diante das inevitáveis dores,
descobri, meu bem, que o sofrer ainda faz parte da lista de acessórios do viver: é opcional!
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