Não é que as coisas não estejam em seus devidos lugares.
Podem até estar! Não sei.
Acho mesmo que nunca saberei
Vejo tantas coisas se movendo por outras órbitas
Que descubro
Que em matéria de códigos internos e condutas pessoais
A cada dia sei menos a respeito do seja
O certo e o errado
O que vale ou não a pena
O que é ou não desacerto ou descompasso.
São muitas as variações
Inúmeras as opções
Variados os ritmos em suas danças e contradanças
Que vez por outra me sinto confusa
E careço de figurações
A cada novo cenário que contemplo.
Mas gosto de ter um norte
E da afeição derivada do pertencimento a uma tribo!
Seja ela qual for!
Nunca é demais ter referências
Buscar identidades
Valores afinados com o próprio bem-estar
- Afinal, não estamos sós! -
E desde que não falte
O pão e o abraço
E que o novo manequim esteja confortável
E que a ninguém sufoque ou degole
Penso que haja espaço para todas as máscaras e fantasias
Na composição de novos sambas nestes enredos do dia-a-dia!
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