sábado, setembro 05, 2009

FORA DO CARNAVAL


Não é que as coisas não estejam em seus devidos lugares.

Podem até estar! Não sei.

Acho mesmo que nunca saberei

Vejo tantas coisas se movendo por outras órbitas

Que descubro

Que em matéria de códigos internos e condutas pessoais

A cada dia sei menos a respeito do seja

O certo e o errado

O que vale ou não a pena

O que é ou não desacerto ou descompasso.


São muitas as variações

Inúmeras as opções

Variados os ritmos em suas danças e contradanças

Que vez por outra me sinto confusa

E careço de figurações

A cada novo cenário que contemplo.


Mas gosto de ter um norte

E da afeição derivada do pertencimento a uma tribo!

Seja ela qual for!

Nunca é demais ter referências

Buscar identidades

Valores afinados com o próprio bem-estar

- Afinal, não estamos sós! -

E desde que não falte

O pão e o abraço

E que o novo manequim esteja confortável

E que a ninguém sufoque ou degole

Penso que haja espaço para todas as máscaras e fantasias

Na composição de novos sambas nestes enredos do dia-a-dia!



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