sábado, julho 04, 2009

UM PEDIDO DE DESCULPAS


Eu sei que sou mesmo meio assim, cansativa. Do tipo que diz e repete as mesmas coisas, inúmeras vezes! Me perdoe. Não me leve tão a sério. Por favor! Sou mulher! Preciso conferir se a imagem que se projeta no espelho das mil faces confirma e combina com aquela que quero ver revelada.


Penso que o problema de me repetir seja porque vejo a vida assim... como um grande caleidoscópio... um fractal... múltiplas facetas coloridas... esmaecidas... que se apresentam a cada instante, va-ri-ando... se re-con-figura-ndo... se al-tern-ando... num silêncio de vitrais... eco-ando... em múl-ti-plas-fre-qüên-cias... ima-gens... modul-ações...


Embora pareça que todo dia seja sempre igual, não é. Herdamos esse lado sombrio, meio cartesiano, de achar que o mundo - e a vida que dentro dele gira - é mecânico, repetitivo, como os ponteiros preci(o)sos de um relógio, marcando noites e dias. Mas na verdade, são muitos os sabores e saberes, temperaturas e temperamentos que se sucedem a cada inspiração/expiração. E as palavras respiram isso!


Bom, não sei se consegui me explicar ou me fazer entender. Também, não estou aqui buscando aprovação. Não me sinto à prova ou em provas. Só quero me divertir. Adoro brinquedos e brincadeiras e – pelo menos nos meus - a rosa-dos-ventos pode “soprar” de ponta-cabeça, em qualquer lugar e direção. A começar por um olho que se diverte, a espiar as intimidades do mundo (e as próprias), pelas fechaduras de seus incontáveis portais!




Bye. Abraços.

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